O MELHOR DO SEMESTRE

O MELHOR DO SEMESTRE

Criação é incomum. Maioria das impressoras 3D desenvolvidas fora da indústria conta com apoio de grandes centros de pesquisa.







Imagem de impressora 3D desenvolvida  em curso do PRONATEC-Projeção de Taguatinga: no centro (em verde), engrenagem em 3 dimensões impressa pelo equipamento




 















 

Imagens de protótipos trabalhados em laboratório e o time desenvolvedor: alunos não se intimidaram diante do desafio de criar uma impressora 3D


No contexto da disciplina “Manutenção de Impressoras” –  curso “Técnico em Manutenção e Suporte em Informática”  do  PRONATEC-Projeção de Taguating –  foi desenvolvida pelo professor Wigney Francisco,  com auxílio dos estudantes da turma  do turno noturno, uma “CNC – Hot End” (Impressora 3D) que trabalha com material PLA (matéria-prima para a impressão semelhante ao tonner,  à  tinta e à fita das impressoras tradicionais), derivado do milho , a partir do qual  é  feito o fatiamento dos objetos em 3D e sua confecção. A impressora foi desenvolvida  ao longo de um ano de pesquisa, durante o qual o docente  testou vários modelos até que fosse encontrada,em conjunto com a turma do acadêmicos, a melhor relação  custo-benefício.  O modelo foi desenvolvido a partir de adaptações da impressora  GRABER I3 – RepRap;   modelo aberto para desenvolvimento sob licença GPL. 


Obstáculos no percurso

A equipe de trabalho,  ao longo do projeto,  encontrou alguns obstáculos  – todos superados –   em relação ao controle de temperatura para extrusão (derreter o filamento), calibração com eixos X,Y,Z, material utilizado para montar a estrutura, dentre outros. No primeiro protótipo, foi utilizada uma estrutura onde a mesa era fixa em relação ao eixo Y e móvel no eixo Z. O  protótipo foi abandonado por falta de identificação de fornecedores de correia dentada fechada no Brasil. Já no protótipo atual a mesa é fixa em relação ao eixo Z e móvel em relação ao eixo Y  e utiliza correia dentada aberta,  facilmente encontrada em sucatas de impressoras matriciais descartadas pelo comércio.  Outras partes da impressora utilizam material de  sucata de impressoras a jato de tinta e laser. “Os alunos puderam perceber como é o processo de desenvolvimento de produto, o modelo de funcionamento de impressoras 3D, a necessidade do uso do programa de fatiamento (Cura, Repetier Host), a configuração de temperatura e o tempo de confecção, pois cada peça tem sua temperatura pré-determinada”, explica o professor Wigney. “O que faz a peça mais se aproximar de sua perfeição é o tempo de confecção; quanto mais lento o tempo de confecção maior a qualidade”, completa o docente. O software (Repetier Host) usado para o fatiamento utiliza como insumo o objeto que será impresso em formato 3D, o fatia e o converte em G-C0DE com as coordenadas cartesianas X,Y e Z , bem como  faz o controle de temperatura (PID). Finalizado este processo no software, o arquivo é salvo em um cartão Micro SD que é inserido na impressora. Com o cartão na impressora 3D, ela faz a leitura do G-CODE e seleciona o material desejado , selecionando assim o controle de temperatura . Um dos diferenciais da impressora desenvolvida pelo professor Wigney é que seu funcionamento é independente do uso de computador.

O professor Wanderson Santos, coordenador dos cursos do Pronatec na Unidade Taguatinga, ressalta a importância e o pioneirisms do trabalho realizado pelo professor Wigney  quanto à realização da pesquisa e o desenvolvimento da impressora 3D. Atualmente no  Brasil, “A maioria das impressoras 3D desenvolvidas atualmente no Brasil, fora da indústria, conta com o auxílio de grandes centros de pesquisa e não individualmente.  Portanto, é uma grande conquista para o Grupo Projeção e principalmente para os alunos dos cursos técnicos, termos professores com  capacidade de implementação de projetos inovadores e comprometidos com o desenvolvimento de nossos alunos, possibilitando assim, a vivência prática em situações que encontrarão no mercado de trabalho, que é o principal objetivo e diferencial dos cursos técnicos do Pronatec”, afirma Wanderson.


O time
 

O time de alunos que atuou no projeto do professor Wigney Francisco: Clisson Kleiton, Damiana Alves, Edson Cirino, Sandra Ernesto, André Luiz, Eliana Santos, Cleberson Rocha, Glayce Anunciado, Shiley M. Silva, Alexander Esteves, Luis Moraes, Jheyk Silva, Márcio Petrillo.

O MELHOR DO SEMESTRE: PROFESSOR E ALUNOS DO PRONATEC EM TAGUATINGA DESENVOLVERAM IMPRESSORA 3D

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